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quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Minha linda flor AZUL...

 Por Michelle Ferreira



"Tudo é incerto neste mundo hediondo, mas não o amor de uma mãe."

- James Joyce -

Quando pequena, tão linda! Dona de cabelos negros, tão lisos a escorregar os dedos que os penteavam sem esforço algum. Seus olhos, cor de mel, que dão brilho a um olhar firme e inegavelmente perfeito! Na infância, vivida da forma mais pura e terna, brincava de circo. Montava cenários, criava estórias... Sonhava em ser atriz, mas o que acho é que seus passos são grandes demais para se limitarem ao espaço das ilusões. Aos quinze, ganhou um violão. Não seguiu tocando músicas pela vida, mas o carinho pelo som lhe ensinou as canções mais lindas, que sabe tocar até hoje, nesse mesmo violão. Cresceu buscando, sem medo, os ideais plantados convictos em sua mente. Tentou estudar medicina, mas o rumo de sua história a levara para outro tipo de doutorado. Tornou-se Advogada de Direito, um sonho involuntário e construido com determinação e muita luta! Trouxe ao mundo três filhos. A perpetuação de sua vida! Criados com tanto carinho e dedicação, são o reflexo exato de sua personalidade forte e batalhadora. Tão presente, tão bondosa! Sim! Porque não sei como seria se não houvesse ela na vida de todos os que a cercam. Na minha, nem penso! Sem ela, pra mim, não haveria o que sou! Sem ela, não haveria "azul"...  De tudo o que me tornei hoje, dedico à ela a maior parte dos méritos. Homenageio aqui essa grande mulher! Magnífica, surpreendente, vencedora! Meu espelho primordial! Minha graça mais preciosa! Minha linda flor azul! Minha grande MÃE!! À ela, minha infinita admiração!

"Se ao nascer eu pudesse escolher, escolheria sempre você!
TE AMO MÃE!"

terça-feira, 17 de agosto de 2010



(...) Farei o possível para não amar demais as pessoas, sobretudo por causa das pessoas. Às vezes, o amor que se dá pesa, quase como uma responsabilidade sobre a pessoa que o recebe. Eu tenho essa tendência geral para enxergar, e resolvi não exigir dos outros senão o mínimo. É uma forma de PAZ.

Clarisce Lispector

sábado, 7 de agosto de 2010

Infinito...

Por Michelle Ferreira


"Não importa quanto vá durar - é infinito agora..."

- Caio F. Abreu -

Tantas coisas acabam todos os dias para todos...
Engraçado é que isso incomoda tanto quanto não faz nenhuma diferença. 
São fins e recomeços, idas e vindas, um acervo de sins e nãos que fazem da vida um eterno enigma. Afinal, de que servem as certezas que descobrimos com tanta ousadia e as possuímos com tanta voracidade? Minha ideologia faz achar que até nossas certezas são incompletas. Nesse mundo haverá sempre uma contradição em tudo. Há regras mas, nenhuma exceção. Isso porque nada é absoluto. Nem mesmo as certezas. Daí a razão de tantos fins e recomeços... Daí o efeito sanfona incorporado na composição da vida... E dessa forma, caros amigos, podemos estar certos de que até mesmo o fim é assim, infinito e incompleto. Ou nada recomeçaria.

 

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

NÃO INCOMODEM O NOSSO CHÁ!

Por Michelle Ferreira

"Podem se mostrar, meus caros, mas usem de mais respeito e não incomodem o nosso chá." 
-Michelle Ferreira-

-Paródias animadas, enpolgantes... (hã?!) Vote neles! (Blá-blá-blá...)
-São (i) números espalhados por todos os lados... vote neles! (Blá-blá-blá...)
-Fotos "sorridentes" dos candidatos pelos muros, outdoors, bandeirinhas, e mil etc. Vote neles! (Blá-blá-blá...)

Sempre as mesmas cenas, sons, imagens... (bastante persistentes que são!)
Um repertório de blá-blá-blás  em nossos ouvidos todos os dias e sempre que possível. Digo, sempre que incovenientemente possível! Já pararam para pensar, desde a época de Deodoro da Fonseca, quantos blás foram acumulados em propostas para eleição até hoje no Brasil?  É um barulho imenso aos nossos ouvidos todos os dias! E ainda bem que eles só aparecem em época de campanha, como pedintes à nossa cobiçada boa vontade de votos! Existem as exceções, eu sei. Eu até concordo que é necessário politizar, divulgar, mas, as coisas ficam mais legais quando usamos RESPEITO aqui, acolá.

    Desta vez não abri minha janela para elogiar ou criticar os coitados dos governistas, mas para livremente expressar o incômodo que eles fazem à nossa saudável tranquilidade (e eu nem vou esmiuçar aqui o absurdo da compra aos votos, que por si só já diz tudo!). Bem, há quem diga que escrever sobre esse incômodo é uma besteira de minha parte, mas defendo-me dizendo que bobagem é calar a boca para ouvir ladainhas e imposições subliminares em discursos mal elaborados e cansativamente repetitivos, todos os dias e em horas erradas (E só lembrando: que não adiantam nada).

    Dos males o menor se cada desses eleitos cumprissem ao pé da letra cada (irritante) palavrinha que usam para arrancar o nosso voto pelo amor da pátria; e se não vissem no rosto de cada eleitor um cifrão enorme brilhando diante de seus olhos!

    Me desculpem os amantes da política brasileira, mas enfim: liberdade de expressão e democracia. Essa é a visão que eu tenho ao abrir minha janela.
    Aos que concordam comigo,  escrevo aqui que acho um saco ouvir e ver propostas que não se realizam. Lembro mais uma vez: há exceções. Mas são raras. E, ainda assim, continuo achando um horror ouvir e ver um monte de linguicisse que não passam de outro monte de blá-blá-blás... Ah! E sem pausa para o café! Em épocas de eleições, tempo é dinheiro! rs

"A apatia política pode ser a expressão de uma espécie de bom senso elementar"
 - Bárbara Wootton -